A cultura brasileira é uma miscigenação entre diferentes etnias. Porém, o grupo de cultura dominante vem ostentando os hábitos de um povo que foi oprimido. Ao longo da formação indenitária brasileira, ocorreu diversas hibridizações devido à grande extensão territorial e das características geradas em casa região do país, em consequência das imigrações dos europeus e asiáticos, das migrações involuntárias africanas, além do grupo indígena que já residia no país antes mesmo de seu descobrimento. Entretanto na segunda metade do século XIX e a primeira metade do século XX, vigoraram as teses eugenistas. Temas que defendem um padrão genético superior, o homem branco. Chamou-se de branqueamento do Brasil, com idealização na população europeia. Tal fato permeia até hoje. Todavia, ao mesmo tempo em que se impõem o padrão de beleza europeu, branca de cabelos lisos, há uma apropriação cultural intensa no Brasil, em especial da cultura africana. Costumes afros viralizaram da noite para o dia, com a idealização voltada para as mulheres europeias, excluído as verdadeiras protagonistas. A moda é negra, no entanto o negro não está na moda. Uma vez que um negro usar por exemplo um turbante, que estão em alta e que são de sua cultura, os olhares serão outros, serão tachados de macumbeiros enquanto o branco de estiloso. Apoderação cultural cede margem para que elementos de uma descendência sejam banalizados e estereotipados, ignorando os significados reais desses princípios. Entende-se que mesmo o Brasil tendo diversas etnias enraizadas em sua cultura, optou-se em seguir um modelo europeu. Diante disso, o grupo dominante vem adotando hábitos antes reprimidos, provocando uma grande polemica. É necessário que o governo atue iminentemente nesse problema, aplicando multas nas empresas responsáveis de apropriação cultural, como também uma reeducação da sociedade, especialmente as crianças, para se tornarem empáticas, principalmente com minorias étnicas. Para certas tradições oprimidas não se tornem um bem de consumo caro e de acesso restrito.