O Brasil contemporâneo vive uma forte segregação racial, onde apropriam-se fatos e conquistas não a pessoa em si, mas a sua cor, raça, sexo. Essa separação também acontece com a cultura, em que o cidadão não pode apropriar-se de determinado objeto ou fato, causando assim, mais preconceito e uma regressão no combate ao racismo. Ao separarmos a cultura pela raça, esquecemos que o Brasil é um país altamente miscigenado e sua “cultura geral” é a soma das diversas expressões artísticas e históricas das nações aqui residentes, portanto, não apenas as manifestações de nossos antepassados devem ser valorizadas, mas sim a do brasileiro como um todo. De tal forma, ao afirmarem que determinada cultura foi apropriada por uma pessoa devido sua cor, cometem racismo e comprometimento de sua liberdade individual, pois o cidadão além de não ser culpado pelas mazelas ocorridas, tem o direito de se manifestar como quiser, desde que respeite o próximo. Dessa maneira, para acabarmos com essa segregação de raças, costumes, culturas e valorizarmos nossa verdadeira cultura brasileira, o governo pode promover feiras nas escolas, ensinando sobre as diversas culturas, mas mostrando que todas se resumem em apenas uma: a brasileira; os pais e educadores devem ensinar as crianças a respeito da apropriação e mostrar que quanto mais valorizamos culturas passadas, desvalorizamos nossa atual, sendo as duas de extrema importância para nosso desenvolvimento como cidadãos; para que assim, nos estabeleçamos como um único povo, que a cultura de um é a cultura de todos.