Em um país tão diversificado e miscigenado como o Brasil, chega a ser paradoxal usar, o termo, apropriação cultural, pois a nossa própria cultura é o resultado do encontro de diversas etnias. O sincretismo cultural está presente nas raízes étnicas do nosso país, prova disso é que acessórios do nosso dia-a-dia, como calças jeans, costumes como, um simples banho, usos de ferramentas para a manutenção da nossa saúde, como antibióticos, foram criados por homens brancos, e foram incorporados por nós. O caso da menina com câncer que usava turbante e se espalhou nas redes sociais, é um ótimo exemplo do sofisma sobre o nome “apropriação cultural”, pois são os próprios militantes do movimento negro, que buscam transformar uma peça utilizada por diversos povos ao longo dos séculos, em algo exclusivo de um grupo étnico, que se diz oprimido, e vítima de racismo. É bem verdade, que , não há nada mais racista do que rotular determinados comportamentos , roupas e objetos, como: “coisas de negros, coisas de brancos”, isso é um racismo disfarçado. Em resumo, compreende-se que não há apropriação cultural entre indivíduos de uma mesma sociedade. Por esta razão, é preciso, que, os brasileiros, deixem o segregacionismo de lado, e estimulem o sentimento de que todos estão incluídos em um mesmo universo cultural. Por isso, é necessário, que o governo incentive campanhas midiáticas, para atingir as escalas sociais, de forma a mostrar que o país, é miscigenado. Por outro lado, as escolas poderiam incluir em suas grades curriculares, aulas com o objetivo de enaltecer a hibridização da cultura nacional, para assim evitar esse conceito errôneo que está tão enraizado ultimamente.