Referente a questão da apropriação cultural no Brasil, é possível destacar tantos aspectos positivos quanto negativos. Se por um lado, esse ato mencionado pode gerar uma aproximação entre grupos socioculturais; por outro, algumas etnias sentem-se ofendidas pelo “roubo” de símbolos de experiências históricas e culturais. A apropriação cultural no Brasil, com o passar do tempo, estabeleceu uma união entre diversos povos. Esses que, até então, tinham uma grande barreira de separação por motivos de diferenças socioculturais, agora compartilham de mesmos ideias sem intolerância e desavenças, o que gerou uma redução não só do preconceito, mas também na prática do racismo. Mesmo assim, algumas etnias consideram essa prática não apenas como banalização do histórico cultural, como também uma desvalorização do seu real significado empregado. Então, esse uso não seria ético e estaria refletindo uma relação de poder sobre uma classe já antes oprimida. Sendo assim, devemos todos nos prontificamos a apaziguar essa lamentável discórdia na sociedade brasileira. Pois, a recriminação e proibição do uso desses símbolos culturais seria mais uma forma de opressão e desigualdade. Logo, o Ministério da Cultura em parceria com o Ministério da Educação, devem juntos promover projetos que estabeleçam uma estratégia de prevenção e tratamento. Portando, em conjunto a escola e associações de moradores devem ministrar palestras que informem e conscientizam a população sobre o uso consciente desses símbolos.