O termo apropriação cultural faz uma ligação ao passado, pois infere elementos de uma cultura negra que vem lutando continuamente para alcançar seus direitos. Dreadlocks, tranças e turbantes são itens trazidos da Família Real no ano de 1808 ao âmbito social, tais elementos eram usados como símbolo de resistência e afirmação dos negros e desde então mantém esse significado. Parte da atual sociedade vem questionando o uso desses símbolos culturais em pessoas que não fazem parte da história do mesmo, agindo com ignorância aos que usam por estética. Recentemente foi ao ar o caso de uma jovem branca que devido à queda de cabelo decorrente de um câncer, foi criticada de apropriação cultural nas redes sociais ao aparecer usando um turbante, com isso milhares de internautas deram opiniões distintas sobre o caso, criando assim uma intensa polêmica. Tal revés foi visto como um absurdo incluso no âmbito social pelos “problematizadores”, que por sua vez, agiram com ignorância e injúria racial diante de um assunto que envolvia questões de auto-estima da vítima. É de suma importância lembrar que acima de qualquer crença é necessário o respeito ao próximo para que a sociedade esteja em harmonia e crescimento cada vez mais, pois o assunto aborda também a liberdade de expressão de cada um, e o egoísmo usado para lidar com a situação não os torna superior na hierarquia social. Em resumo a ação conjunta da mídia e das escolas para propagar a igualdade e o respeito, atenuaria os problemas decorrentes da distinção racial e das crenças desenvolvidas a partir delas, que muitas vezes resultam na discordância da apropriação cultural, além de gerar conflitos que envolvem grande parte da população que luta pelos seus direitos.