Ao decorrer do século XIX, o Rei D. João VI que iniciava o processo de transformação do Brasil Colônia em metrópole, obtendo marcante influência dos padrões europeus. A nova Identidade Cultural se difundia por todo domínio brasileiro. No panorama atual, grupos de cultura homogênea tem se apropriando de símbolos estéticos e culturais que caracterizam uma comunidade de menor reconhecimento, este tendo maior representatividade quando é utilizado por um conjunto padronizado pelos moldes da sociedade. No Estado Brasileiro, se torna cada vez mais frequente a apropriação de hábitos oriundos de segmentos populares. Há de se considerar que outrora eram abordados com repudio por sua origem Afrodescendente ou por fazer parte do cotidiano de moradores das favelas. Nesse sentido, a indústria cultural se responsabiliza pela idealização de costumes, de tal maneira que o capitalismo se torne mais evidente. A produção em massa utiliza-se da transfiguração do erudito e popular para uma padronização específica que afeta o intelecto de uma geração. Já para Simone de Beauvoir, há necessidade de erguer o povo a altura da cultura e não rebaixa-lá a nível de uma população. Assim exemplificando o apoderamento inadequado do que pertencente à outros grupos sociais ou etnias. Recai sobre todo um corpo social composto por publicitários, ministérios da cultura e pessoas civis, portanto, o compromisso de sanar com a ausência de representatividade cultural, diversificando o mercado de campanhas publicitárias com cidadãos de todo o mundo levando em conta uma história construída durante épocas.