Título da redação:

Cultura não é modinha

Proposta: A questão da apropriação cultural no Brasil

Redação enviada em 04/03/2017

Apropriação cultural,antes de ser uma questão étnica,essa desrespeita mais ao desconhecimento do significado e desvalorização do símbolo de resistência dos grupos oprimidos. Nesse contexto,aquela realidade se aplica ao Brasil pela "mercadorização"dos acessórios das etnias, historicamente, dominadas. Visto isso,o significado se perde pela transformação dos utensílios em modinhas. Tal como vem ocorrendo com os turbantes,isto é, eles representam uma característica da Cultura afro-brasileira, funcionando como uma identidade. Posto que, a indústria de moda venha a aumentar a visibilidade dos acessórios, as modelos que os usam são, em sua maioria, brancos. Assim, desvinculados as peças de seus grupos de origem. Ainda é importante abordar que o vestuário representa uma luta de identidade, travada contra o preconceito. Símbolos carregam memórias, são lembretes desde ideologias até fatos históricos. Estes acabam por serem ridicularizados em fantasias de Carnaval,como se vestindo de índio,nega maluca e baiana. Os que usam as roupas situadas repetem estereótipos dos negros e índios,contribuindo para o preconceito no dia-a-dia. Pelos argumentos supracitados se entende que apropriação cultural é caso sério no Brasil ,portanto, para se minimizar os efeitos de "mercadorização" deveria-se investir no conhecimento das histórias dos símbolos das culturas oprimidas. Pois resultaria na redução da perda de identidade dos grupos étnicos. Para isso, as escolas poderiam disponibilizar matérias para o esclarecimento dos jovens. O dinheiro para o investimento poderia vir de um empréstimo com o Brics.