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Redação sem título.

Proposta: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 24/07/2016

O avanço tecnológico já alterou diversas vezes a forma de viver das pessoas. No início do século XX, um dos pressupostos para o modernismo foi a chegada da fotografia, o que exigiu mudança nos padrões artísticos, mesmo com a discordância dos artistas mais conservadores da época. Assim, no Brasil atual, o aplicativo Uber tem sido motivo de alvoroço dos taxistas que discordam do uso desse sistema de transporte, apesar de haver espaço para todos. Ainda que boa parte da população brasileira recuse o transporte público pela demora e pelo desconforto desse sistema, os taxistas reclamam da possível queda do número dos clientes. A filosofia nos permite perceber que a passividade ocorre quando os impulsos controlam o ser. Assim, os taxistas devem ter controle sobre seus impulsos e agir de forma a transformar a realidade para a sua causa. Clientes afirmam que alguns taxistas já fazem isso: tratam melhor os clientes, disponibilizam revistas, água e um maior conforto no automóvel, o que aumenta o número de usuários desse tipo de transporte. Além disso, um dos maiores desafios para a resolução do impasse é a omissão do Estado. A frase “Deixai fazer, deixai passar” de Adam Smith precisou ser revista pelos Estados Unidos como consequência da crise de 1929 para a reorganização econômica. Desse modo, a não regulamentação do Uber agrava o problema. Outrossim, o site G1 relatou que diversas agressões aos motoristas do novo programa têm sido causadas pelos taxistas, o que exige uma maior atuação da polícia nesse meio. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim como foi feito na cidade de São Paulo, as prefeituras devem regulamentar o uso do Uber para evitar a desorganização do sistema. Assim, deve exigir a emissão do recibo eletrônico em cada corrida, por exemplo. Ademais, o Ministério Público deve implementar postos policiais especializados nessas agressões nos locais em que há as maiores incidências desses casos com o objetivo de acelerar a detenção dos agressores e evitar novos acontecimentos.