O Uber é um aplicativo de celular, desenvolvido por Travio Kalanick, que oferece um atendimento particular de motoristas, contratos pela empresa, através de um acionamento no programa. Esse recurso vem ganhando grande ascensão em todo o mundo, pelo fato de disponibilizar um serviço mais rápido, prático e de melhor qualidade, porém o mesmo está gerando uma grande revolta dos taxistas que desejam o fim desse sistema tanto pela falta de regulamentação fiscal quanto pela concorrência. Nesse contexto, a polêmica envolvendo o Uber não está levando em consideração a coletividade, ou seja, o bem-estar social da maioria da população, mas sim, os interesses de uma classe. Em primeiro plano deve-se notar que a sociedade atual é extremamente imediatista e ligada à tecnologia. Nesse cenário, o Uber surgiu para atender as exigências desse mercado, tornando o atendimento mais rápido e fácil e oferecendo carros de melhor qualidade com motoristas mais especializados, até mesmo em outros idiomas. Além disso, são oferecidos doces e água nesses carros privados e o pagamento pela corrida é descontado diretamente no cartão, então mesmo que a pessoa não tenha dinheiro no momento, ela pode usufruir do serviço. Desse modo, os taxistas tradicionais estão perdendo espaço na economia, por não acompanharem esse progresso tecnológico dentro do sistema capitalista e assim, acabam perdendo para a concorrência, já que a maioria dos indivíduos opta pela praticidade. Ademais, os taxistas alegam que essa concorrência é ilegal e questionam a falta de regulamentação judiciária do programa processo para que um cidadão se torne taxista é muito burocrático e tem que ser aprovado na prefeitura, já que os motoristas do Uber passam apenas por uma seleção é feita pela própria empresa, sem registro fiscal. Essa situação gera grande revolta nos demais que estão levando essa justificativa para os tribunais afim de que se proíba esse recurso no território, porém os funcionários do Uber não se reconhecem como taxistas, mas como motoristas particulares, portanto, na teoria, não precisariam dessa licenciatura para trabalhar. Torna-se evidente, portanto, que o Uber foi uma revolução no sistema de transporte e trouxe inúmeros benefícios para os países que adotam esse serviço, pois além de movimentar a economia, gera inúmeros empregos. Então, para amenizar esse conflito, o governo em parceria com o Ministério dos Transportes deveriam reconhecer e legitimar o Uber assim como os demais aplicativos e os taxistas para não perderem seus empregos, deveriam melhorar o atendimento, assim como o programa fez, para atender a crescente sociedade de consumo, já que proibir o uso do mesmo seria um atentado aos ideais do liberalismo econômico, além de ser impossível devido a sua popularidade.