O desenvolvimento casual ou planeado dos mecanismos tecnológicos, tem sido um fator de estudos desde o nascimento do pensamento sociológico e da evolução da sociedade. Diferentes momentos que descrevem as inúmeras relações econômicas foram representadas desde o capitalismo comercial – início das grandes navegações -, envolvendo-se no âmbito industrial – com o liberalismo econômico – até o atual século com a criação de transnacionais e uma acentuada globalização conhecida por capitalismo financeiro. Novidades tecnológicas que possibilitam maior assistência e facilidade quanto ao seu uso, são temas conflitantes desta modernização. O capitalismo industrial, momento representativo do século XVIII, possibilitou o agir de novos sociólogos assim como Adam Smith, um economista que defendia o liberalismo, ou seja, a livre concorrência entre as empresas sem a intervenção estatal. Tal pensamento ainda possui efeitos no atual capitalismo financeiro permitindo cada vez mais a criação de inovações tecnológicas e suas sucessivas disputas por venda. A criação do Uber por uma empresa americana possibilitou ao Brasil e outros países utilizá-lo, a fim de dispor maior facilidade quanto ao transporte em um curto espaço de tempo. É indubitável que a sociedade brasileira ainda possua inúmeras deficiências quanto ao transporte público, tendo como alternativa a utilização de táxi, porém, com a nova tecnologia Uber, os indivíduos que procuram transporte rápido e seguro almejando alto conforto, se deparam com tal inovação. Os prestadores de serviço Uber, diferente do modelo de táxis, não precisam passar por todo o processo rigoroso frente ao governo podendo simplesmente interessar-se pelo serviço e se cadastrar. Inúmeros conflitos causados pelos taxistas surgiram como forma de protesto, alegando a desigualdade perante o trabalho. Entende-se, portanto, que a sociedade brasileira do século XXI é resultado de um processo revolucionário e constante através dos anos e deve-se salientar que há a necessidade de novas tecnologias, porém, limitadas entre acordos empresariais. A fim de atenuar tal problema, o Governo Federal deve elaborar um plano de implementação de novas unidades policias – para garantir maior segurança entre os conflitantes – e juntamente com as unidades governamentais e estaduais, executar a criação de novas leis mais rígidas para a seleção dos prestadores de serviço Uber, assim como promover campanhas de conscientização por meio de emissoras de canais abertos para minimizar os conflitos. Dessa forma, esse fato social será gradativamente solucionado.