Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 26/05/2016

No panorama atual do Brasil tem ocorrido constantes conflitos entre duas empresas de transporte - Táxi e Uber. Os taxistas estão exigindo, através de manifestações, a proibição desse novo sistema de condução. Todavia, o sistema capitalista funciona assim, com liberdade de concorrência, portanto, há espaço para todos. O que deve ser coibido, porém, é que essa nova empresa continuei trabalhando sem uma regulamentação adequada, provocando disputas desleais no mercado de trabalho. A Constituição Federal de 1988 tem como um de seus principais princípios a livre iniciativa. Dessa forma, é normal e necessário que nesse país, que tem como base o modelo capitalista, haja diversas empresas disputando um mesmo mercado consumidor. Diante disso, o setor de transporte não deve ser diferente, quanto mais opções melhor será para o consumidor que poderá optar, entre ônibus, uber e táxi, pelo mais adequado segundo sua condição financeira. Por outro lado, é preciso analisar a legitimidade das prestadoras de serviço. Desse modo, verifica-se que, enquanto taxistas são obrigados à passar pela burocracia de legalização do seu trabalho através da aquisição de nada consta, alvará e exames periódicos como o psicotécnico, todos pagos, gerando grande despesa, os motoristas dos ubers não são impostos a nada disso, o que faz deles uma espécie de pirataria e justifica suas taxas mais acessíveis. Assim sendo, os órgão administrativos deve submeter essa jovem empresa à uma devida normatização para que haja uma competição honesta. Portanto, os táxis e os ubers podem coexistirem no Brasil de forma saudável, mas para que isso ocorra é necessário mudanças na conjuntura atual. Em vista disso, os amarelinhos devem remodelar seu modo de atendimento, adaptando-se as novas exigências dos clientes, ao serem mais simpáticos, proporcionando conforto, taxas mais acessíveis e pagamento também com cartão de crédito, facilitando para o usuário e evitando uma possível "dumping" . Ademais, o Poder Público deve fixar à nova companhia uma padronização pertinente a essa atividade, tirando ela da ilegalidade e tonando correta a concorrência entre aqueles que ganham a vida com o translado de pessoas.