Com o processo de industrialização e a expansão do capitalismo mundial, surge um fenômeno conhecido como expansão de mercado, sempre que uma indústria avança e lança algum produto novo, consequentemente o outro polo industrial tem uma perda significativa, visto que a competitividade é a base dessa economia. Desse modo, com o lançamento do aplicativo Uber não tem sido diferente, diante da novidade apresentada aos consumidores, os taxistas, que já atuavam nesse segmento do comercio, descontentaram-se. Visto que a Constituição Federal vigente prevê o livre exercício de qualquer profissão, desde que atenda as qualificações profissionais estabelecidas em lei, esse novos profissionais detêm total direito de prestarem serviços enquanto autorizados pelo Estado. O serviço é prestado com respeito, dignidade e conforto, possuem atrativos que os diferem dos táxis – como ar condicionado, acesso a internet durante a viagem, água, balas e chocolates. Ademais possui outros aspectos positivos, como a facilidade de solicitar o serviço através de um aplicativo no celular, sem burocracia, em qualquer lugar e a qualquer hora. A opção de escolha do tipo de carro para a viagem, oferecendo opções de preços acessíveis a cada indivíduo. Possibilitando ainda não só um ganho individual como também coletivo, pois o serviço é uma alternativa, que faz com que se diminua o número de veículos nas ruas, possibilitando uma melhora no trânsito caótico das grandes cidades. Buscando resolver esse impasse entre essas duas classes trabalhadoras, os taxistas devem tomar esse serviço como um espelho, melhorando os serviços prestados, não os vê-lo como inimigos. Diante da crise de desemprego que o Brasil se encontra, cabe ao Estado buscar iniciativas para regularizar os serviços do Uber e diminuir a burocracia enfrentada pelos taxistas, buscando assim uma igualdade entre os serviços.