Título da redação:

O monopólio dos taxistas brasileiros

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 23/05/2016

A internet surgiu na década de 1960, com o passar dos anos essa nova tecnologia foi evoluindo e fazendo se presente cada vez mais na vida das pessoas, como exemplo disso podemos citar o advento dos aplicativos de smartphone que utilizam a rede e possuem como função facilitar o dia a dia dos usuários, está entre eles, whatsapp, gmail, flipboard, youtube, uber. Muitos aplicativos já foram polêmicos com a sua chegada ao Brasil, e não podia ser diferente com o Uber, o aplicativo vem enfrentando grandes obstáculos para se instalar no país, pois os taxistas dizem que o transporte de pessoas através de cobrança é um serviço público, devido a isso deveria ser regulamentado por leis, coisa que não acontece com os motoristas do Uber, além disso os eles alegam o fato de que o condutor particular não tem que enfrentar tanta burocracia e tão pouco o alto investimento que um taxista tem, fazendo com que a concorrência se torne desleal. Mesmo com todos esses argumentos, o real motivo para que o sindicato dos taxistas não quer a regulamentação dos motoristas particulares, está no fato de que taxistas detêm o monopólio do serviço de transporte individual remunerado de passageiros no Brasil, e estão com medo de enfrentar uma concorrência e perder esse monopólio. No Brasil, se possui espaço para os dois serviços, primeiro pelo fato de que são serviços diferentes, já que o Uber é particular e tem o foco voltado para pessoas que buscam mais luxo e conforto em seu transporte, enquanto o táxi é público e tem como mercado pessoas que não são adeptos a tanta tecnologia, por exemplo. Mesmo possuindo focos diferentes, a briga entre os dois será eterna se o poder público não tomar alguma decisão, então assim como é feito com os taxistas, os motoristas de Uber também deveria seguir regras impostas pela União. Além disso, os taxistas poderiam investir mais em conforto e variar a forma de pagamento, por exemplo, para que assim eles possam “bater de frente” com os motoristas do Uber. Com essas medidas esses dois serviços teriam uma concorrência mais igualitária e justa.