No início de 2015 inaugurava na capital paulista o serviço de carona compartilhada chamado Uber. O mesmo que logo chamou a atenção dos taxistas da cidade e trouxe a tona o debate sobre a legalidade do serviço. Inicialmente a proposta causa estranheza por trazer uma alternativa ao já complexo sistema de transporte público das cidades onde chega, mesmo com a fúria dos taxistas, alegando que perderiam clientes. Em um período de recessão o Uber conseguiu trazer pessoas desacreditadas com o serviço de transporte para pagar por uma corrida. Além de trazer junto também discussões de mobilidade urbana e da qualidade dos serviços prestados Nota-se que a discussão gira sobre um interesse de um grupo e não sobre os da população. Além de diminuir o número de carros nas ruas, o serviço aumenta a renda de mais pessoas, diminiu o número de acidentes por álcool no trânsito e também aumenta a competitividade diminuindo preços das tarifas cobradas. Conclui-se que o Uber trouxe uma nova modalidade de serviço e a proibição só comprova a força do mesmo. O espaço ocupado atualmente estava vazio, desocupado por clientes insatisfeitos com taxis e por falta de opção. Agora a melhor escolha é deixar que o usuário decida qual o melhor, pois a proibição só aumenta a visibilidade e a procura pelo serviço, e não tendo o retorno desejado para que proíbe.