A tecnologia disruptiva Uber é um recente mecanismo de transporte em que as pessoas contam com motoristas educados, carros confortáveis e aperitivos no deslocamento. Contudo, essa modernização configura um caso emblemático, pois uni a classe dos taxistas contra a evolução natural dos serviços. Porém, não se trata de uma superpopulação desses trabalhadores, mas, sim, da adaptação de alguns desses aos novos tempos. Inicialmente, tem-se uma alusão ao movimento de “quebra às maquinas”, Ludismo, do período de inserção de equipamentos na Inglaterra. No princípio da Revolução Industrial os operários se uniram no ideal de deterioração das fábricas em protesto de preservação da mão de obra humana. Nesse sentido, o contemporâneo discurso de embate ao novo aplicativo é uma desastrosa corrida contra o progresso, fruto de um tradicionalismo que não percebe no acesso tecnológico uma oportunidade de aprimorar os negócios. O processo legislativo, por outro lado, é um desafio à garantia do bom funcionamento do Uber. Um dos grandes motivos debatidos entre os taxistas se trata da grande burocracia e dos custos de regulamentação com alvarás, a fim firmar na profissão. No entanto, para exercer-se no novo programa não há impostos municipais, o que gera debates sobre assegurar essa atividade ou não no Brasil. Isto é, um órgão de criação de leis desatento às mudanças demandas pelo complexo social é capaz de por em risco a livre concorrência. Mostra-se necessário, portanto, o acompanhamento evolutivo pelos amplos setores da nação, de modo a certificar o desenvolvimento equilibrado. Para tanto, com a intenção de tornar os serviços com qualidade compatível ao mercado, as empresas de táxis devem oferecer a seus funcionários cursos que aprimorem o comportamento e a condução de veículos. Também cabe às Câmaras dos Vereadores a elaboração de regras à consolidação do Uber, como a exigência de uma taxa aos motoristas desse mecanismo, o que tornará justo os meios de locomoção entre si. Logo, a adaptabilidade evitará conflitos.