Desde a Revolução Industrial e o surgimento do capitalismo financeiro, várias empresas apareceram e obrigadas a competir entre si. Com o tempo, essa competitividade estimulou o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos produtos. Sendo assim, a competição passou a ser um dos símbolos do capitalismo, favorecendo aquele que oferece um melhor serviço. Segundo o pensador inglês Adam Smith, um dos pilares da economia liberal é a livre concorrência. Isso se deve pelo fato de que a existência de uma empresa como monopólio em uma área - como por exemplo, o transporte - não busca o melhoramento, por não ser ameaçado de perder seu clientes. Como exemplo disso, tem-se o interesse dos taxistas em aprimorar seus serviços após o surgimento do "Uber", responsável pela diminuição de procura por táxis. Com isso, a instauração da competitividade é importante para o desenvolvimento das empresas. Não obstante, a intolerância à novidade de um mercado competidor resulta em violência. Por não ter condições de se adaptar instantaneamente ao potencial do "Uber", taxistas recorrem à práticas vândalas e anti-éticas. Essa prática é inviável à lógica liberalista pois revela imaturidade na convivência do modelo capitalista de mercado. Não se vê, por exemplo, funcionários do "Mc Donald's" degradando as lojas do "Burger King". Dessa maneira, a instauração de um mercado competitivo é importante para o desenvolvimento das empresas. É necessário que o "Uber" seja regularizado e a competição entre as duas empresas sejam apoiadas. No entanto, é importante que essa competição se limite somente às áreas de mercado, e que, com ajuda da mídia, por meio de novelas e notícias, seja desestimulado as agressões físicas e morais. Além disso, é necessário a implantação, por parte do governo, de mais policiais e seguranças nas ruas, pontos de táxi, lojas, shoppings e aeroportos para evitar a ocorrência de algum ato violento. Com isso, a situação atual se modificará: os taxistas se adaptarão e os serviços de ambos as firmas melhorarão cada vez mais.