O taxímetro, popularmente chamado como táxi, surgiu há décadas e por ser um meio de transporte alternativo ganhou força. Infelizmente o transporte público de ônibus ou não faz determinada rota da qual uma pessoa necessita se deslocar ou não possui frota em horários específicos como madrugada ou até mesmo é considerado precário e as pessoas acabam preferindo táxis. A profissão de taxista possui sindicato e várias ramificações como o caso do táxi comum, táxi especial e o rádio táxi. O táxi é regulamentado pelas prefeituras municipais mas é o poder público que emite as licenças. Licenças essas que, segundo as próprios munícipios, variam em torno de 60 a 260 mil, dependendo de onde o ponto é fixado. Um taxista pode comprar seu táxi ou aliciar-se a uma cooperativa de táxis, como as rádios-táxis, onde em alguns casos o automóvel é alugado e os custos são divididos. E no meio das alternativas de transporte surgiu a UBER, empresa privada que contrata por comissão motoristas. Há exigências feitas para que uma pessoa seja contrada, como no caso de carros de determinados modelos, alguns até de luxo. A tarifa é mais barata que a do táxi e junto ao automóvel é exigido um cooler para satisfazer o cliente. Esse serviço é considerado pelo sindicato dos taxistas como um meio ilegal. Apesar das propostas tanto do táxi quanto da UBER serem semelhantes, os fundadores da UBER afirmam que não são táxis ilegais, pois ela é uma empresa privada prestadora de um serviço e não necessita de licença como os táxis e tão pouco paga os mesmos impostos. Por ser uma empresa a UBER paga impostos como tal e os motoristas como microempreendedor individual. A intervenção nessa discussão sobre a competitividade ser desleal ou não precisa surgir dos próprios taxistas. Já que são eles que estão sendo afetados. Afetados por conta de o serviço prestado estar obsoleto, onde apenas algumas regiões são obrigatórias a presença de ar-condicionado, não dando prioridade ao conforto e satisfação dos clientes. Portanto o problema da perda de freguesia não é porque há concorrência, e sim porque a concorrência está preparada para atender as variados gostos populares. E a mudança precisa partir do exigimento dos taxistas sobre os municípios como reinvindicar a presença obrigatória de ar-condicionado em todos os táxis, DVD player, mini cooler, preferências por modelos mais atuais, trazendo conforto e conseguindo igualar ou até mesmo se sobrepor a UBER.