Na natureza, para que haja um certo equilíbrio, alguns animais se adaptam ao ambiente para que possam sobreviver às condições impostas por ele. No ramo comercial isto não é muito diferente. Saber se adaptar perante suas mudanças faz com que seus serviços sejam solicita-los pelos clientes. No entanto, ainda que haja competitividade neste meio, sempre haverá espaço para todos. Por muito tempo, o transporte particular prestador de serviços predominante foram os taxistas. A falta de concorrência para eles fez com que houvesse essa monopolização. O surgimento da Uber - contratação de motorista particular por meio de um aplicativo - mudou esta temática dando aos passageiros mais uma opção de transporte em meio ao caos rodoviário. Quem não ficou satisfeito com a noticia foram os taxistas que se sentiram ameaçados com a presença da forte concorrência. Afinal, como competir com alguém que segue uma linha mais flexível?. Que oferece aos seus clientes uma corrida por valores acessíveis em um ambiente agradável sem a famosa conversinha indesejável típica de um taxista?. Pois foram esses detalhes que fizeram o aplicativo cair nas graças da população brasileira que estava acostumada com o péssimo tratamento recebido, além da alta cobrança por um serviço de dar vergonha. Ademais, outra polêmica envolve tais serviços: é a de que a burocracia sob os táxis é maior do que a sob a Uber. Isto porque não há uma regulamentação sob o serviço particular, além da já cobrada pelos responsáveis do aplicativo. Ao estarem dispostas a abrirem suas portas para este tipo de serviço, as instituições municipais se comprometem a cobrarem as mesmas normas para todos os tipos de serviços de transporte. Isso evitaria confronto de interesses entre tais serviços como vem acontecendo atualmente. Contudo, é preciso que as cidades enfrentem tal problema de maneira justa e não é proibindo o uso do aplicativo. Os taxistas poderiam começar a melhorar os seus serviços tomando a Uber como referência. Agradar o cliente faria com que ele voltasse a utilizar o táxi outras vezes. As instituições municipais poderiam implantar os mesmos critérios e leis dos taxistas com a Uber e qualquer outro serviço de transporte que surgir. As empresas responsáreis pelos táxis poderiam ter uma ouvidoria para que os seus clientes pudessem reclamar sobre os motoristas que os faltarem com respeito. Os sindicatos dos taxistas poderiam fazer acordos com os responsáveis pelo aplicativo para que motoristas do Uber e dos táxis tivessem seus respectivos pontos. Assim um não invadiria o espaço do outro. Dessa forma conseguiríamos alcançar o equilíbrio e a harmonia entre esses dois universos.