Com o advento da desconcentração industrial, os trabalhadores passaram a ter maior necessidade de realizar longos deslocamento até o local do emprego. Respondendo à demanda, o Uber surgiu recentemente, mas tem recebido controvérsia de seus competidores, mais antigos no mercado, os taxistas. É inegável que o Uber proporciona um melhor serviço do que seus concorrentes diretos. Os usuários são quase unânimes nas redes sociais: o conforto oferecido pelos carros do aplicativo é evidente, seja pelas balas, água o ar condicionado ou seja pela generosidade do motorista. Enquanto isso, divulga-se que os taxistas, por não apresentarem os mesmos atrativos, perdem no quesito qualidade. Obviamente, os motoristas que antes tinham o monopólio do transporte particular não se agradam dessa preferência pelos rivais. Já foram várias as manifestações nas estradas, com obstrução de avenidas, palavras de "fora concorrência desleal" e até casos de vandalismo sobre veículos característicos do Uber, registrados em vídeos na Internet, inclusive, além da insistência pela proibição do aplicativo sob alegação de que este seria ilegal, uma vez que não apresenta aval das prefeituras. Nesse trâmite, a população acaba perdendo. Se por um lado há o receio de que a viagem seja interrompida por causa de atos de manifestantes , por outro a não satisfação com o serviços considerados "de má qualidade" deixa parte dos potenciais clientes não optando por nenhum dos dois lados, o que não é bom para os mesmos. É indispensável que medidas sejam tomadas. Primeiramente, é importante que os taxistas melhores seus serviços, para que, assim, possam ter usuários mais satisfeitos. Além disso, é preciso que o governo dialogue com representantes dos dois modais rodoviários, a fim de se chegar a um consenso que não iniba qualquer um deles de atuar eficientemente, bem como punir eventuais atos de vandalismo . Já que é necessário se deslocar, então que se faça isso com satisfação, seja num carro preto ou em um amarelo.