Os conflitos entre os motoristas de táxi e de Uber, estão cada vez mais sendo divulgados na imprensa. A busca por um melhor serviço tem suscitado na diminuição da clientela de alguns taxistas autônomos. Esse fato tem gerado manifestações violentas e polêmicas, pelo fato de que os carros do Uber não seguem as burocracias que um táxi comum precisa. Esse clima de tensão entre os dois lados é significativo, uma vez que provoca reflexões relevantes à cerca da regularização dos mesmos serviços prestados mas, de diferentes maneiras. Primeiramente, deve-se considerar que se os clientes estão preferindo outro serviço é porque este oferece uma melhor qualidade. Então, não se trata de proibir um atendimento por este atrair mais pessoas, mas, de igualar o nível dos dois. Muitos passageiros continuam fiéis a alguns táxis porque estes oferecem qualidade e autenticidade. É importante, também, que as manifestações por parte de alguns taxistas não sejam violentas para que o foco não se mude e traga uma desvalorização para a mensagem que está sendo transmitida. Atitudes assim, não ajudam a provar a ideia de que os passageiros estarão seguros e em boas mãos. Além disso, não se pode ignorar que há falta de uma regularização para os motoristas do Uber. Cabe ao governo providenciar o que é de direito dos taxistas que passaram por toda a burocracia necessária para conseguir exercer suas profissões. O sistema não pode se tornar obsoleto, e deve se adaptar aos novos fatos. Por isso, medidas de paralisação até que se resolvam as questões jurídicas à cerca do problema são as melhores decisões a serem tomadas. Em vista disso, é imperioso que proletariado e Estado empreendam esforços conjuntos, a fim de que se impeça a continuidade desse problema. O cidadão deve entender que, o Estado por sua vez, deve prover a igualdade em todas as esferas sociais. Após as regulamentações igualitárias, haverá uma conjuntura favorável para ambos os prestadores de serviços. Sendo assim a forma mais eficiente e justa para a solução desta questão.