No final da Idade Média, ressurgiram as cidades e intensificou-se a atividade comercial,dessa forma,apresentou-se um cenário de concorrência e conflitos.Analogamente ao ocorrido no passado, presencia-se,no Brasil,a disputa entre taxistas e motoristas do Uber. Aqueles almejam a proibição do aplicativo, porém isso significará um aumento na taxa de desempregados. Em primeiro plano, vale ressaltar o fundamento do paradoxo dos taxistas.Alegam uma concorrência desleal,uma vez que não exigidas as mesmas burocracias aos motoristas do Uber,como o alvará emitido pelas prefeituras,além disso,apoiam-se na tese do economista Adam Smith,na qual é defendido que o aumento da oferta do serviço acarreta uma queda no preço, o que não seria viável à classe em questão. Ademais,é oportuno considerar que a proibição do Uber aumentaria o número de desempregados,visto que o país encontra-se em crise econômica.Pode-se concluir que a demanda por mão de obra é quase nula na atualidade,dessa maneira,os motoristas do aplicativo,impossibilitados de exercer o ofício ,encontrariam-se sem emprego. Nessa perspectiva,portanto, a proibição do Uber não seria a melhor solução para o caso.Para sucumbir ao impasse,deve-se retomar a solução da Idade Média em nível de concorrência,ou seja, adotar as corporações de ofício,na qual associariam taxistas e motoristas do aplicativo ,a fim de determinar as áreas de atuação e estipular o ''justo preço'' do serviço.Além disso, o poder público,regularizar o serviço do Uber,assemelhando as regras exigidas aos taxistas.