Título da redação:

A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Tema de redação: A proibição do Uber no Brasil: há espaço para todos?

Redação enviada em 25/05/2016

A falta de concorrência acabou levando os motoristas de táxis credenciados ao “desleixo” com os passageiros. A criação de uma forma inovadora e facilitada de comunicação, além do conforto e de outras funcionalidades que o Uber oferece acabam o tornando um forte concorrente para os taxistas convencionais, tendo em vista que os clientes preferem pagar por um serviço de melhor qualidade. E como os próprios clientes decidem os serviços de sua preferência o Uber deve sim ter seu espaço no Brasil como já tem em vários outros países do mundo. Os argumentos apresentados pelos opositores ao Uber é que eles não passam pela burocracia necessária para ter um táxi convencional, não possuem alvará, não pagam as taxas que são precisas e entre outros. Contudo, o que na verdade não é levado em consideração é que esses motoristas particulares são tratados da mesma forma que qualquer outro automóvel privado e como consequência pagam taxas e impostos que os próprios taxistas não pagam, e com relação à facilidade para se tornar um desses novos motoristas também há uma precipitação, pois os mesmos devem seguir uma série de requisitos, entre eles ter carros específicos, para se qualificarem como profissionais do aplicativo. Muitos outros países do mundo utilizam essa ferramenta, de forma pacífica, para facilitar a locomoção e, o Brasil, que é um país democrático, acabou se tornando o palco de manifestações de oposição, muitas até com o uso de violência. Um possível impedimento da atuação do Uber entraria em contradição com o conceito de Democracia. Logo, os taxistas convencionais devem ter consciência e inovar nos seus transportes e assim não se sentirem em uma concorrência desleal, e isso serve para todas as outras profissões que possam passar pela mesma situação, pois nessa Era da Tecnologia, as novas ferramentas criadas para facilitar a vida das pessoas não podem ser coibidas, principalmente em uma democracia.