Desde que houve a evolução para homo sapiens e o surgimento da cultura, o homem busca compreender o mundo e sua origem. As pinturas rupestres eram uma maneira dos povos se expressarem e, posteriormente, possibilitou a obtenção do conhecimento histórico. A busca pelo passado é importante para a compreensão do presente, entretanto, esse tem sido banalizado e não inserido em pautas políticas. Patrimônio é tudo aquilo que faz parte da história de determinada região, e preservá-lo é uma maneira de manter a identidade cultural. Os museus tem em seu acervo diversas obras que são relativas à história do mundo e, cuidar delas, é obrigação do Estado e dos cidadãos. Entretanto, o patrimônio brasileiro tem sido negligenciado, e isso é notório com a notícia de que o Museu Nacional foi incendiado por falta de investimentos. Esse não é uma caso isolado, pois episódios semelhantes ocorreram com outros museus, fazendo com que a história seja perdida gradativamente. Segundo o escritor Antunes, " A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos". Com isso, é compreensível o porquê de apenas dois de treze planos de governo para a Presidência se preocupam com a preservação do patrimônio tupiniquim. Um povo que não conhece o passado não entende o presente, e isso faz com que alguns políticos se favoreçam. Os povos indígenas, desde a colonização, são cercados de estereótipos e aqueles que não saíram do senso comum, a maioria da população não-indígena, ainda os mantém como verdade. Tais ideias pré-concebidas fazem com que alguns governantes tenham apoio popular ao aprovar medidas que são contrárias aos direitos indígenas, explorando terras demarcadas para aumentar seu lucro. Diante do exposto, é notório que medidas são necessárias para resolver o impasse. O Ministério da Cultura ( MinC) deve criar uma medida que faça com que estudantes visitem museus uma vez ao ano custeadas pelo governo, para que a história e a cultura brasileiras sejam preservadas. Ademais, o Estado deve investir fortemente nos patrimônios públicos, revertendo parte dos impostos pagos pela população em cultura, pois é direito de todos ter acesso à ela, e obrigação do Estado torná-la acessível.