Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 31/01/2019

O Brasil é um país bastante miscigenado, composto de inúmeras etnias em que cada uma tem sua próprio passado. Logo, não é muito complicado deparar-se com acervos cheios de vestígios históricos desses povos. Entretanto, está, infelizmente, cada vez mais difícil encontrar um desses locais sem algum tipo de problema, seja estrutural, seja pela própria degradação das peças históricas, que vem ocorrendo, mais recentemente, não só pela escassez nos investimentos, mas também pela falta de fiscalização. Em primeiro plano, é necessário notar que a carência de investimento afeta diretamente no problema. Segundo o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o investimentos em museus e patrimônio históricos vêm diminuindo drasticamente desde 2011, chegando à marca de 80%. Nessa perspectiva, fica claro a precarização que esses ambientes sofrem, visto que, devido aos cortes de verba, torna-se comum que esses locais tenham de diminuir os gastos, dificultando o pagamento de pessoal e, as vezes, não restando capital para manutenção estrutural e das coleções, que terminam, inegavelmente, em estados de destruição, seja parcial, seja total, acarretando em uma perda histórica e cultural imensurável. Além disso, nota-se a falta de fiscalização por parte de órgãos responsáveis. Segundo notícia do jornal "O Globo", sete dos dez maiores museus do Rio de Janeiro não possuíam alvará de funcionamento dos bombeiros, em matéria de 2016. Dessa forma, observa-se o potencial risco desses locais, já que, sem o alvará, não fica comprovado a segurança e a eficiência desses patrimônios contra incêndios e outros tipos de acidentes, como o ocorrido, por exemplo, no Museu Nacional em 2018. Ficando, ainda, evidente a ineficiência dos órgãos fiscalizadores, visto que, nessa situação, provavelmente esses museus, como muitos outros, estão à mercê de catástrofes. Torna-se evidente, portanto, que existe uma precarização no patrimônio histórico brasileiro. Para que isso se resolva, é necessário que o Governo Federal institua a gestão e conservação dos patrimônios históricos para o setor privado, a partir de licitações, para que essas empresas sejam responsáveis pela preservação desses locais, seguindo protocolos internacionais rígidos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em troca de isenção de impostos e o dinheiro arrecado pelos ingresso, que seria gratuito para população carente, para , assim, garantir a manutenção desses importantes ambientes. Dessa forma, será possível preserva o passado para as gerações futuras.