No dia 15 de Novembro de 1889 a monarquia brasileira rumava para o exílio, enquanto que na terra do verde e amarelo instaurava-se a República Federativa do Brasil, os ricos dados históricos e culturais até então desenvolvidos pela sociedade começaram então seus processos de degradação, vindo a culminar no descaso apresentado nas políticas de preservação do patrimônio cultural brasileiro e no esquecimento coletivo da história do país por uma parcela significativa de seu próprio povo. Descaso tal que na noite de 2 de setembro de 2018 apresentou uma de suas consequências num incêndio que destruiu grande parte do Museu Nacional que guardava as memórias de um povo heróico e de brado retumbante, que infelizmente desconhece sua própria história de modo tal que das chamas ergueu-se a desconfiança de que esse mesmo povo necessita de clareza sobre a rica história de seu país, que é pouco contada e difundida por essa grande nação, para que seu brado torne-se ainda mais poderoso e o amor pela pátria seja reestabelecido, para que cada cidadão exerça sua cidadania com louvor. Cabe não somente aos ministérios da cultura e da educação essa difusão das memórias do país através das escolas, como cabe também ao cidadão buscar por esse esclarecimento cultural para que possa difundi-lo em seus meios sociais estabelecendo um conhecimento para todos, pois somente assim pode-se pensar como uma nação sólida e que respeita a trajetória histórica de seu país, além de tratar seus patrimônios culturais com o zelo necessário para que se evite uma nova manchete de jornal relatando o triste fim de mais uma parte da fonte histórica entre impiedosas chamas.