O patrimônio histórico do Brasil apresenta uma ampla diversidade, abrange desde conhecimentos sobre culturas indígenas antepassadas até o fóssil do ser humano mais antigo encontrado nas Américas. Apesar de possuir imensurável importância o patrimônio histórico vem sofrendo uma constante precarização que implica dentre outras consequências em uma ignorância histórica assim como perca de conteúdos únicos e fundamentais. Todo lugar que carrega importância social, cultural, histórica e científica faz parte do patrimônio cultural, detentores de grande informação que transcendem a história esses lugares vem sofrendo uma grande ameaça ao longo do tempo, muitas vezes causada pela desvalorização da própria sociedade que chega até mesmo a vandalizá-la. A postura ingênua sobre a importância da preservação dos patrimônios históricos é algo que pode ser notado no caráter da população brasileira de não saber como se portar perante uma posse de tamanho significado gerado por uma falta de cultura de preservação. Ocasiões recentes comprovam que a falta de preservação pode causar consequências devastadoras para com o conteúdo e o significado de um patrimônio histórico, como é o caso do Museu Nacional vítima de um incêndio em setembro desse ano no Rio de Janeiro, outra situação lamentável foi o incêndio do Museu de Língua portuguesa em São Paulo em dezembro de 2015, ambos resultando na perda de grande material histórico único, como é o caso do fóssil de Luzia, o primeiro encontrado na América. Consequentemente, é perceptível a carência de uma postura governamental que conceda a esses patrimônios históricos o dinheiro necessário para sua manutenção e fiscalize regularmente o estado e a preservação desses lugares, concomitantemente com políticas públicas que conscientizem a população sobre a importância de sua preservação, por meio de eventos culturais e palestras, visando assim à valorização da cultura patrimonial.