O patrimônio brasileiro é composto de arquiteturas, fósseis, estudos científicos e uma série de artefatos culturais que guardam a história do país. Mas, o dilema na cultura é caracterizado pela falta de investimentos federais em reformas que mantenham a continuidade dessa história ao longo dos próximos anos, porque a perda desse conjunto que forma o patrimônio do país, apesar de não ter grande valor econômico, é considerada irreparável à formação histórico-cultural brasileira. Por isso, para que os investimentos voltem a ser repassados corretamente será preciso que eleitores votem conscientemente em candidatos que priorizem a educação e a cultura, assim, evitando que a riqueza cultural do Brasil seja perdida por falta de subsídios. O incêndio que destruiu o Museu Nacional foi um dos nove que ocorreram no país ao longo de dez anos causados pela falta de subsídios básicos para as manutenções que deveriam ocorrer periodicamente. Entretanto, os cortes dos investimentos no museu foram iniciados em 2014 quando o valor de 520 mil reais foi diminuído a 427 mil reais e sucessivamente nos anos seguintes as verbas foram diminuindo ainda mais e as condições do museu piorando. Além disso, de acordo com o “Carta Capital”, em 2004 a infraestrutura do local já sofria com irregularidades e o secretário de Energia, Wagner Victer, atestou que o local poderia pegar fogo. 2018 é o ano das eleições e também o ano em que o Museu Nacional pegou fogo. Essa afirmação pode trazer a reflexão ao povo de que nesse ano de eleição, eleger um candidato em que em suas propostas não inclua cultura como um ponto importante seria como manter acesas as chamas que queimaram parte do patrimônio histórico-cultural do país. Assim, de acordo com o jornal BBC, apenas 2 de os 13 planos de governo à presidência incluem a preservação dos museus. E essa pesquisa deve ser levada em conta, visto que esses patrimônios guardam as lembranças, os fatos e os estudos científicos que elevaram o Brasil ao nível em que é hoje. Por isso, para que a história brasileira não fique presa apenas à oralidade – como foi às tribos indígenas que foram dizimadas por colonizadores Espanhóis e Portugueses – e não seja perdida ao longo do tempo, será preciso que a população escolha com sabedoria o candidato ideal que tenha propostas que incluam minorias, conserve museus, não desvie as verbas necessárias e tenha interesse em manter o patrimônio histórico-cultural do país a fim de que a próxima geração também possa desfrutar de toda a cultura construída ao longo do tempo no Brasil.