Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 20/09/2018

Patrimônio histórico é todo e qualquer legado, material ou não, que transmite a história de algum povo. Hodiernamente, no Brasil, a depredação dessas heranças tem sido uma triste realidade do país. Nesse contexto, os museus, memoriais, monumentos, entre outros bens, não têm recebido a ideal valorização, devido à negligência governamental e falta de interesse da própria população. Convém ressaltar, a princípio, que consoante Heródoto, historiador grego, é preciso pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro. Assim sendo, pode-se perceber a demasiada importância que o estudo da história possui para a vida cotidiana. Nessa lógica, os próprios estudos desse grande historiador tornou possível o conhecimento sobre a Antiguidade, que explica diversas questões sociais, culturais e biológicas do mundo Contemporâneo. Porém, recentemente os brasileiros vivenciaram acontecimentos como o incêndio do Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que são infelizmente, resultado do descaso do Poder Governamental com a cultura do país. Sob outro ângulo, ainda é verossímil avaliar a resiliência do problema diante do pensamento do sociólogo polonês, Zygmunt Bauman. Nele, é revelado o conceito de modernidade líquida e explica a transformação do ser humano em consumidor. Nesse sentido, é compreensível a falta de relevância que os eventos culturais e o estudo sobre o passado sofrem no mundo moderno, já que as pessoas aguardam ansiosas por coisas novas para consumir. Dessa maneira, os patrimônios históricos sofrem precarização e não há manifestação popular acerca do assunto. É evidente, portanto, que medidas são necessárias para atenuar o impasse. Perante os efeitos supracitados, cabe ao Ministério da Cultura, através de subsídio estatal, garantir a infraestrutura adequada aos museus e memoriais e a devida proteção às heranças histórico-culturais. É imperioso que, para isso, façam obras e reformas nos prédios e monumentos, além de intensas fiscalizações realizadas por equipes de engenheiros. Pois, somente assim, será possível alterar a tendente inércia da situação.