Título da redação:

Redação sem título.

Proposta: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 17/09/2018

Cinzas, lamentos e indignação foram tudo o que restou do incêndio no Museu Nacional, do Rio de Janeiro. Uma tragédia anunciada que deixou claro a cegueira social e cultural em que vivemos. O Estado como responsável pela preservação do patrimônio histórico deixa a desejar, denúncias e críticas sobre problemas na estrutura no Museu Nacional são recebidas desde 1958, e nada foi feito. A falta de incentivos e investimentos, do Governo, se agrava cada vez mais e diversas instituições culturais foram destruídas em menos de uma década. Ainda que nenhuma medida é tomada, além de se reduzir a verba que é repassada para manutenção das instituições, o que deixa um sentimento de revolta e repulsa. O valor cultural dessas instituições não há dinheiro que pague. A trajetória de uma nação está representada pelos seus patrimônios, que são objetos de estudo. O filosofo e historiador Heródoto em uma análise observou que: ‘’ pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro’’, a precarização que as instituições culturais brasileiras sofrem mostra o quão atrasados estamos segundo a visão do filosofo. Logo, se não é percebido o valor cultural deixa claro que o investimento também é negligenciado. O montante que era direcionado ao Museu Nacional, por exemplo, sofreu com uma redução de mais de 30% nesse último ano, aponta levantamento feito pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), não cobria quase nenhuma manutenção do prédio, e como consequência o incêndio que destruí quase todo o acervo. Em virtude dos fatos mencionados, é perceptível o esquecimento do Estado a área da cultura, que leva a grande parte da população ao sentimento de indignação e revolta, frente a esse absurdo. Dessa maneira, cabe ao Ministério da Cultura em conjunto a Federação, que fiscalize as instituições para ver o estado dos prédios e faça os devidos reparos se necessário, para que não ocorra novos incidentes. Ainda, ao Estado em parceria com a iniciativa privada que gere a verba ideal para manter o patrimônio histórico conservado. Assim, as instituições conseguirão passar à sociedade sua devida importância.