De acordo com a primeira lei de Newton(a inércia),todo corpo tende a permanecer em seu estado natural de movimento a não ser que,uma força resultante diferente de zero atue sobre ele.Analogamente à física,estrutura-se o âmbito culturual brasileiro,em que a precariedade do patrimônio histórico encontra-se fora de seu movimento natural.Nessa perspectiva,desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade,fisicamente estruturada,seja atingida. É indubitável que,a educação é o fator principal no desenvolvimento do País.Hodiernamente,ocupando a nona posição na economia mundial,seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente.Contudo,a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletida no descaso com as memórias patrimoniais brasileira.Segundo o jornal BBC ,nenhum dos presidenciáveis de 2018 proferem sobre a preservação patrimonial e cultural.Diante do exposto, é possível perceber que devido ao descomprometimento governamental com a educação,a população brasileira não compreende o prejuízo encarado ao comprometer as heranças históricas. Faz-se importante ressaltar,ainda,a falta de investimento no Ministério da Cultura(MinC) como impulsionador do problema.Conforme Émile Durkheim,filósofo francês,um certo problema gerado em uma sociedade é chamado de “anomia”.Entretanto,o evento não é gerado por ações populacionais,e sim devido às falhas institucionais.Diante de tal contexto,é de suma importância que a coletividade brasileira não sucumba às condições impostas pela instituição legislativa brasileira,que aprovou uma lei que define corte de gastos destinados ao MinC. É evidente,portanto,que há entraves para garantir uma solução ao problema.Em síntese,é dever do Ministério da Educação(MEC) incentivar o apreço às heranças culturais pelos jovens,devendo ser viabilizado mediante discursos motivadores,que deve contar com a apresentação de historiadores e arqueólogos,promovendo então um evento que prenda a atenção das crianças tornando-os cidadãos,culturalmente, conscientes .Em paralelo ao MEC,o Governo deve rever a lei revoga as verbas direcionadas ao MinC,isso deve ocorrer por meio de uma nova votação com a interação popular,com o intuito de,então, realizar uma ação realmente democrática.Assim sendo,compete ao MEC e ao Governo realizarem forças suficientes para que,a precarização do patrimônio histórico brasileiro retorne ao seu movimento genuíno e inexistente.