O Museu Nacional no Rio de Janeiro, o maior museu de histórica natural da América Latina, ardeu em chamas em setembro de 2018, tal tragédia evidência a precária situação do patrimônio histórico no Brasil. Desse modo, é preciso debater as causas desse fato e a necessidade de se preservar a história. Existe um grande descaso das autoridades brasileiras com o patrimônio histórico. Isso fica evidente em antigas manchetes de jornal que mostram como a precariedade do Museu Nacional já vem de muito tempo, uma reforma lá era solicitada desde a década de 10 – mais de cem anos atrás. Além disso, nem mesmo os futuros governantes do país se preocupam com o tema, somente 15% dos candidatos à Presidência em 2018 possuem propostas para preservar a história nacional. Mas por que preservar o patrimônio histórico é importante? Existem diversos motivos; entre eles, conhecer o passado e sua própria existência. Nesse sentido, o ditado já diz: um povo que não conhece seu passado está fadado a cometer os mesmos erros. Soma – se a isso a necessidade de se conhecer o acervo histórico para entender o mundo como um todo. Por exemplo, a língua falada pelos brasileiros é uma mistura entre o português e as diversas indígenas. Logo, compreender o modo de falar hoje depende de como os índios falavam e esse registro estava no Museu Nacional. Fica claro, portanto, que a precarização do patrimônio histórico brasileiro vem de muito tempo e como isso é danoso ao Brasil. Dessa maneira, é preciso que o Estado por meio do Ministério da Cultura proponha uma iniciativa pública – privada para preservar o acervo histórico. Assim, o governo deve entrar na preservação das obras e criação de pesquisa de base, já o segundo na preservação do espaço, limpeza, comércio e divulgação. Por certo, com a aplicação de tal iniciativa, o povo brasileiro nunca perderá suas raízes.