Título da redação:

Consciência Coletiva

Proposta: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 17/09/2018

O patrimônio histórico brasileiro está cada vez mais esquecido, tendo em vista os acontecimentos que permeiam sobre ele. Nessa perspectiva, nota-se um total descaso não só por parte da gestão pública mas também no que se refere à sociedade. Diante disso, cabe analisar as consequências que podem atingir tanto as atuais quanto as futuras gerações. Em primeira análise, é cabível ressaltar que a preservação do conjunto de bens materiais e imateriais do Brasil anda estagnada. Tristemente, como ocorrido no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a problemática aborda o total abandono do setor público em salvaguardar o acervo memorável da nação. Por conta disso, as riquezas históricas não são repassadas para a posteridade, perdendo, assim, o reconhecimento da própria trajetória. Além disso, o desapreço pelos bens históricos nacionais torna a população menos instruída e carente de conhecimento do próprio passado. Fundamentado a esse entrave, a questão desvia-se do conceito de consciência coletiva , proposto pelo filósofo francês Émile Durkheim, haja vista que os indivíduos não trabalham juntos em prol da preservação do bem comum. Diante do exposto, é evidente que o patrimônio histórico brasileiro sofre com problemas na sua proteção. Portanto, cabe ao Ministério da Cultura criar metas que visem assegurar a legitimidade dos bens nacionais. Isso deve ser efetivado por meio da criação de campanhas educativas nas escolas, nas quais debatam sobre o a importância do valor da manifestação cultural registrada e que incentive a sua perpetuação. Ademais, essas propostas devem ser veiculadas pela mídia através da televisão, rádio e internet com o fito de tornar mais abrangente e eficaz as ações de conservação patrimonial. Tais medidas proporcionarão a garantia do legado brasileiro e corroborarão o conceito de consciência coletiva de Durkheim.