Observa-se que o patrimônio histórico é de grande importância para a cultura de um país, visto que ele remete a população à origem da construção da nação. No entanto, na contemporaneidade, o Brasil tem sofrido com o descaso governamental em relação ao patrimônio histórico, o que tem causado a precariedade da conservação desse patrimônio. É primordial ressaltar que o centro histórico de Salvador, um dos patrimônios mais antigos da formação do Brasil, o qual faz menção à Colonização, sofre com a precarização. Desse modo, os casarões do centro histórico correm o risco de virarem ruínas, posto que dependem de recursos para reformas e muitos deles já desabaram ou sofreram com incêndios. Nesse sentido, fica evidente que os governantes e até mesmo a população brasileira não têm dado a devida importância a esse patrimônio. Outrossim, para o líder indiano Mahatma Gandhi, “temos que nos tonar a mudança que queremos ver”, ou seja, a sociedade precisa compreender a importância da preservação do patrimônio histórico, haja vista que o país precisa preservar as memórias para que possa projetar luz para as gerações futuras. Todavia, se o descaso com o patrimônio histórico se prolongar, pode ocasionar a destruição do acervo cultural, assim como aconteceu recentemente com o Museu Nacional, no Rio de Janeiro. Entende-se, portanto, a necessidade da conservação do patrimônio histórico brasileiro. Logo, é dever do Ministério da Cultura garantir a preservação desse patrimônio, por meio de investimento em melhorias na infraestrutura dos museus e centros históricos, a fim de assegurar que as gerações futuras tenham acesso a um amplo acervo cultural alusivo à formação do país. Com isso, a população irá ao encontro do pensamento de Mahatma Gandhi, e terá a mudança a qual almeja ver.