Título da redação:

A negligência do poder público que acarreta para o sucateamento cultural brasileiro.

Proposta: A precarização do patrimônio histórico brasileiro e suas implicações

Redação enviada em 20/09/2018

No início da década do século XX o Rio de Janeiro passava por várias reformas desencadeadas pela modernidade, dentre as quais muitos cortiços que compunham a paisagem da cidade e que deram origem as primeiras ruas foram derrubados para construção de novas avenidas. Nessa perspectiva não só aquele cenário se desfez, como também a identidade das diversas famílias que ali residiam. Em relevância a isso, por falta de estímulos governamentais, o sucateamento ao patrimônio histórico é algo que se faz presente e dissemina contrastes na sociedade. Em primeira análise, é crucial refletir sobre o grau de importância quando destinado aos patrimônios históricos, pois possibilita a conservação dos valores culturais, como também propicia para que outras gerações possam adquirir conhecimentos, e, assim, se tornarem pessoas empáticas, pois o contato com as diferenças irá proporcionar uma visão de que cada comunidade tem aspectos específicos, e que, desse modo, nenhuma cultura é superior as demais. Com isso, é notável perceber, que além de promover a preservação do modo vida de uma civilização, resgata a identidade dos valores que foram desenvolvidos por àquela nação. Por conseguinte, para Émile Durkheim, principal sociólogo positivista, as instituições sociais como educação, família e promoção cultural, funcionam como ferramentas transformadoras de indivíduos, pois prospera para o bem de toda nação. Em consonância com esse fato, paralelamente o que se obtém é a negligência por parte do poder público para com os meios históricos. Um exemplo a ser citado foi o incêndio ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, pelo não investimentos de verbas e devido ao sucateamento ao longo dos anos, esse sofreu um forte incêndio ocasionando 95% de perdas materiais, segundo o jornal O Globo. É válido ressaltar, que a destinação de verbas para educação em parecerias com a cultura, favorece para promoção de valores morais, promovendo a formação cidadã e banindo qualquer situação de marginalização, uma vez que a edução é a porta de saída para qualquer situação marginalizada. Dessa forma, reverte a desigualdade social nas mais diversas camadas. Sendo assim, pode-se dizer, portanto, que cabe ao Ministério da Cultura juntamente com o Ministério do Turismo por meio da contribuição de empresas privadas como patrocinadores, promover a destinação de verbas para a conservação /restauração de monumentos que compõem a história brasileira, é possível que haja preservação de todo acervo cultural para promoção da cultura local. Assim, com todo esse investimento, irá gerar uma maior participação das camadas sociais frente ao conhecimento sócio cultural histórico, como também um maior estimulo ao turismo, tendo como consequência a proliferação da dissipação de conhecimento.