Macas usadas como leito, hospitais superlotados, filas de espera para atendimento e ausência de remédios: eis a descrição do cenário do Sistema Único de Saúde no Brasil. O direito a saúde pública para a população do País garantido pela Constituição de 1988, vem sido tratado com descaso pelo governo e por profissionais da área da saúde, desde o pouco investimento no setor até infração da lei por funcionários do SUS que não cumprem adequadamente sua jornada de trabalho. Um dos fatores que intensifica diretamente no transtorno da saúde brasileira, é a falta de investimento financeiro. Grande parte do dinheiro destinado á saúde pública tem sido desviado, em conjunto com os cortes orçamentários a consequência desses fatos é, falta de medicamentos nos postos de saúde, precariedade das condições de higiene dos ambientes hospitalares e necessidade de equipamentos novos para atender a população de uma maneira mais justa e humana. Para este motivo, também é importante que o atendimento seja imediato, sem grandes filas de espera para aqueles que necessitam com urgência. Além da falta de investimento financeiro, existe a falta de consciência de alguns profissionais do serviço público, que agem de má fé, não cumprindo sua carga horária estabelecida pelo contrato de trabalho, que normalmente é de 6 horas por dia. Segundo uma reportagem feita pelo Fantástico recentemente, existem médicos que trabalham apenas alguns minutos e abandonam o SUS para atender em consultórios particulares. Certamente, essas informações não podem ser generalizadas, mas em alguns casos isto contribui para que a falta de médicos aumente, acarretando a superlotação dos hospitais. Portanto, medidas são necessárias para minimizar os problemas que assolam os cidadãos brasileiros. O governo Federal deve rever suas práticas de investimento, reconhecendo a importância de priorizar a vida, principalmente das áreas mais carentes do País. Também é preciso um sistema de fiscalização de cumprimento da jornada de trabalho mais rígido, como instalações de pontos eletrônicos e monitoramento dos funcionários, para que os mesmos possam prestar seu serviços á população dá maneira correta, visto que é não é a única solução, porém, a curto prazo pode diminuir transtornos como filas de espera maiores e falta de atendimento.