Nos séculos passados, as mulheres só tinham a possibilidade de fazer o parto normal, muitas das vezes desacompanhada e em situações precárias, o que poderia causar graves problemas para a mãe e o bebê, tudo isso devido a inexistência de tecnologias na época. Porém, é inadmissível que em pleno século XXI, problemas como estes se façam presentes no cotidiano de mães que dependem do serviço público brasileiro. Embora exista leis que garantem direitos à mulher durante sua gestação, muitos deles não são cumpridos. Como exemplo pode-se citar o problema com a alta no número de cesárias - o qual é um procedimento de risco – que por muitas vezes são realizados pela alta lucratividade e rapidez em comparação ao normal. Além disso, a negligência governamental em relação as instituições de saúde, agrava ainda mais os problemas enfrentados durante e após o parto, onde quem depende de serviços públicos em um momento tão delicado, fica a beira de um bom atendimento. Como é o caso de uma paulistana chamada Daniele, que fez o parto de pé no Hospital Municipal Universitário de São Bernardo do Campo por falta de condições no atendimento. Em suma, o no parto ainda tem problemas em vários setores, sendo agravado pela falta de conhecimento sobre direitos e o descaso público. A fim que este sério problema seja minimizado, torna-se imperativo que o Estado garanta o bom funcionamento e acompanhamento de gestantes. E que uma cesárea desnecessária se torne criminalizada. Assim, problemas do passado ficaram somente no passado.