O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado em 1988 pela Constituição Federal Brasileira e desde então vem se consolidando como um dos maiores sistemas de saúde do mundo. Para que esse objetivo seja alcançado, são necessárias várias melhorias. Um relatório do próprio SUS, de 2012, divulgou que a maior dificuldade dos usuários é o acesso. Apesar de o número de unidades básicas de saúde (UBS) ter aumentado nos últimos anos, a estrutura ainda é sucateada e o número de médicos, principalmente especialistas, é reduzido. Além disso, na rede secundária, foram fechados 12 mil leitos hospitalares. Boa parte do mal do SUS deve-se ao subfinanciamento. A saúde no Brasil recebe 8% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a Inglaterra, por exemplo, investe 9%. Ademais, a União aumenta progressivamente os impostos, o que dificulta que estados e municípios invistam mais na saúde. Quanto aos funcionários, os baixos salários e a estrutura ruim os afastam cada vez mais do SUS. Portanto, para resolver o impasse, o governo deve aumentar o financiamento para a saúde e o Ministério da Fazenda rever os impostos que oneram essa área. Além disso parcerias entre hospitais públicos e privados, mediante isenção fiscal, podem aumentar o número de leitos hospitalares. Quanto à falta de especialistas e demais profissionais, os hospitais e universidades podem oferecer cotas aos residentes e universitários que se comprometam à trabalhar no SUS depois de formados.