O brasileiro vive com duas situações em seu dia a dia, a ideologia citada pelos governos e a realidade vivida pelos cidadãos. A má administração da saúde pública no Brasil está prejudicando milhares de pessoas, e mesmo assim, tentam camuflar com propagandas enganosas. De acordo com o relatório do Tribunal de Contas da União, a saúde sofre mais com a ineficiência da gestão do que a falta de verbas, que na maioria das vezes serve de justificativa. Na atual realidade, é costumeiro presenciar notícias e reportagens sobre o descaso público nos postos de saúde e hospitais. Uma das visíveis atitudes da incapacidade dos gestores em melhorar a saúde é a destinação inadequada de equipamentos, geralmente são de alto valor e necessários para diversos diagnósticos. No hospital de base de Brasília há uma fila com mais de 700 pessoas para a consulta que dará inicio ao tratamento de radioterapia e que existe apenas uma máquina. Outro caso é em Pernambuco com uma maquina de tratamento de câncer com 10 anos dentro de uma caixa e nunca foi instalada. Além disso, pacientes que sofrem de outras doenças deparam- se com falta de profissionais, leitos e superlotação. Uma auditoria feita nos hospitais públicos mostra que mais de 60% dos hospitais estão sempre superlotados, e quando não estão cheios faltam médicos ou equipamentos. O SUS é um sistema reconhecido internacionalmente pela dimensão que deveria fornecer para o país, porém, maus administradores prejudicam um projeto que tem tudo para dar certo. Com o intuito de amenizar os impactos da má gestão da saúde pública, algumas medidas são necessárias. O Ministério da Saúde com a colaboração dos municípios devem fazer um levantamento das necessidades urgentes dos hospitais, e providenciar o mais rápido possível e com um prazo determinado para suprir com todas as outras questões pesquisadas. Ainda por cima, distribuir melhor os profissionais da saúde com incentivos de pagamentos dos estudos e melhores remunerações. Por fim, tornar obrigatório o uso do sistema de saúde brasileiro por todos os funcionários públicos do Brasil, quem sabe assim não há uma atenção maior para a causa.