Título da redação:

Medicina preventiva e gestão eficiente da saúde pública

Proposta: A polêmica gestão da saúde pública no Brasil

Redação enviada em 22/09/2016

O sistema único de saúde, implantado no Brasil, é um exemplo para outros países por fornecer assistência médica universal e gratuita. Contudo, ele é gerido baseado na medicina convencional o que o torna mais dispendioso e menos eficiente. A medicina convencional trata com remédios os sintomas das doenças quando elas já estão manifestando seus sintomas. Em contrapartida a medicina preventiva busca manter o corpo saudável para evitar que ele adoeça. Por exemplo, Angelina Jolie, por meio de exames genéticos, descobriu que tinha um risco de 87% de desenvolver câncer de mama, então, antes que a doença se manifestasse, ela fez uma mastectomia dupla e reconstrução dos seios usando implantes. Desse modo, suas chances de desenvolver câncer de mama caíram para menos de 5%. Enquanto que, se ela tratasse pela medicina convencional, apenas quando o câncer se manifestasse o tratamento iniciaria e poderia envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, tratamentos de longa duração com efeitos colaterais que prejudicam a qualidade de vida do paciente, além de terem um custo alto. A medicina preventiva envolve medidas que melhoram a qualidade de vida dos pacientes e por mais que exija mais disposição do paciente em acatar as recomendações do médico, para fazer exercícios e se alimentar de forma saudável, ela ainda é mais barata e eficiente. Podendo-se destacar sua eficiência em evitar o desenvolvimento de diabetes e doenças coronárias. A gestão da saúde pública no Brasil erra ao se basear na medicina convencional e por isso é muito cara, burocrática e lenta. Contudo, com uma mudança para a medicina preventiva, a saúde pública seria mais barata e eficiente. Essa mudança deve ser feita por meio da atualização do currículo nas faculdades de medicina, que deve focar na prevenção de doenças.