De acordo com a Constituição brasileira de 1988, a saúde é um direito de todos os cidadãos e é dever do Estado garanti-la de forma universal e igualitária. No entanto, o que acontece no Brasil é uma saúde pública precária e limitada, diante da falta de recursos, além da má aplicação desse repasse , o que tende, com isso, a piorar. O sistema único de saúde (SUS) em teoria é um sistema que promove a saúde da população de forma plena e é elogiado em todo o mundo. Na prática, entretanto, o que vemos nos noticiários são filas gigantescas para marcar uma consulta, falta de profissionais da saúde, além de remédios e equipamentos básicos. Tudo isso, consequência da falta de recursos, através de cortes crescentes no orçamento do governo. Ademais, a forma em que se aplica o pouco de recurso destinado à saúde é uma causa preocupante. Muitas vezes, o dinheiro é desviado, fato esse comprovado por denúncias mostradas em diversos jornais e revistas, além de serem insuficientes a demanda da população. Falta recurso e bons gestores que conheçam bem o déficit da saúde, e para que esse possa ser bem aplicado. É necessário, portanto, que medidas sejam tomadas. O governo deve, não somente, investir mais em saúde pública, mas sim determinar diretamente para qual setor o repasse será destinado, além de cobrar relatórios periódicos a fim de fiscalizar a aplicação do dinheiro com mais rigor. A população deve cobrar seu direito básico através da mídia e denúncias, além de participar ativamente de discussões sobre o assunto, buscando um investimento pesado e pensado.