Em relação à saúde pública no Brasil, um conjunto de fatores, como o baixo investimento direcionado aos hospitais, escassez de médicos devido a carência de oportunidades para a formação eficiente dos mesmos, e do incômodo de maneira acomodada da população, contribui para a persistência da polêmica a qual ela está submetida. Logo, medidas são necessárias a fim de resolucionar o impasse. Tendo em vista as despesas voltadas à saúde publica, levantamento feito pela ONG Contas Abertas, o Brasil, apesar de uns dos países com taxas tributárias mais elevadas do mundo, é o país que menos investe no setor. Essa escassez de aplicação remete diretamente não apenas na infraestrutura precária de alguns hospitais, como também na falta deles. Além disso, faz-se necessário o investimento nas universidades para o ramo da saúde, pois o número de vagas tende a ser um ponto litimitante, o que gera carência na formação de especialistas da área, prejudicando de tal modo, mulheres em gestação que requerem cuidados especiais e atenção humanizada neste período, assim como todos os cidadãos. Por outro lado, é fundamental a reinvindicação da população pela melhora da qualificação da saúde, uma vez que, consoante Émile Durkhein, a sociedade pode ser comparada a um corpo biológico, por assim como este, ser composta por partes que interagem entre si. Assim sendo, o comprometimento coletivo é crucial para impedir a perpetuação da má gestão dirigida aos hospitais. Desse modo, é imprescíndivel que o Ministério da Saúde em consonância com o Ministério da Fazenda, invistam na estrutura e construção de hospitais, enquanto o Ministério da Educação aumenta o número de vagas nas Universidades Públicas e Federais, além da quantidade de bolsas oferecidas nas particulares por meio do ProUni, a partir do redirecionamento dos impostos pagos pelos cidadãos. Ademais, a sociedade pode fazer passeatas, ao promovê-las em redes sociais, ao invés de apenas reclamar passivamente, haja vista que, conforme Newton, sem ação, a tendência é o estado de inércia.