O direito à salubridade é fornecido pelo Estado, sem distinção de gênero, raça ou classe social. Infelizmente, no Brasil, esse recurso não é bem investido a fim de atender a demanda populacional. Apesar de o Brasil possuir um dos melhores programas de saúde, o Sistema único de Saúde, este não se apresenta eficiente. O SUS foi criado na Revolução Sanitária, em 1970, com ótimas propostas. Na teoria, o programa ganha destaque comparado à países da Europa, mas na prática há uma grande deficiência em mão de obra qualificada e na gestão do dinheiro. Sem dúvida, problemas na administração, com uma má aplicação dos fundos públicos em hospitais, médicos, aparelhos e medicamentos são responsáveis pelo caos que caracteriza a saúde atualmente- com superlotações, atendimento precário e desumano e desvalorização profissional. Evidentemente, verbas que deveriam ser repassadas aos municípios, geralmente, não são vistas em investimentos para o atendimento dos moradores. Segundo pesquisas, o Brasil é um dos países que menos investe na saúde, e lamentavelmente, a tentativa de Oswaldo Cruz e Carlos Chagas de mudar a salubridade brasileira foi frustrada. Diante disso, deve haver uma parceria público-privado entre o Ministério da Saúde com empresas particular na área da administração, para um melhor gerenciamento das contas publicas e redistribuição igualitária de verbas em hospitais. Logo, não adianta haver um sistema acessível a todos se seus auxílios são ineficazes, diante de uma má gestão governamental. Afinal, como afirmou Ulysses Guimarães: “O poder não corrompe o homem, é o homem quem corrompe o poder”