Título da redação:

Em longo prazo

Proposta: A polêmica gestão da saúde pública no Brasil

Redação enviada em 15/03/2016

No início do século XX, a população brasileira de baixa renda tinha apenas atendimento filantrópico em hospitais de caridade mantidos pela Igreja. Movimentos populares, como o sanitarista, foram essenciais para a ocorrência de mudanças. Os tais favoreceram a elaboração do SUS - Sistema Único de Saúde, o qual tem como objetivo promover a saúde aos indivíduos. Porém, esse projeto traz consigo défices estruturais e administrativos, ou seja, a falência múltipla no gerenciamento da saúde pública, que atinge os direitos básicos dos cidadãos brasileiros. Inicialmente, é importante destacar que a organização e o planejamento coerente são essenciais ao funcionamento de um projeto público. Nos hospitais brasileiros, equipamentos em desuso, encaixotados, sem espaço ou rede de energia adequada são encontrados do Estado de São Paulo ao Maranhão. Por esses fatores mais de 60% da população usuária do SUS não são atendidos adequadamente. A sociedade fica à disposição de um arranjo administrativo falho dentro dos hospitais. Além disso, há ainda o empecilho da centralização dos profissionais de saúde em áreas urbanas. O SUS propõe a descentralização do atendimento e uma interação facilitada com a população e seus colaboradores de saúde, mas locais isolados do Brasil não recebem devidamente essa atenção. O governo cria projetos, como o Mais Médicos, para amenizar as consequências dessa situação à parte dos brasileiros de maneira momentânea. A complexidade do sistema de saúde perde espaço, já que a garantia da saúde para todos é dada por boas medidas, mas com durabilidade questionável. Portanto, a gestão da saúde pública é diretamente ligada às atitudes sociais e governamentais que visam o bem-estar e a garantia dos direitos dos cidadãos. Para que o gerenciamento obtenha melhoras, o governo deve investir na educação dos profissionais da área, fazendo com que mais indivíduos sejam formados e humanizados . O Ministério da Saúde junto a população devem aprimorar o controle social integrado ao SUS, ambos participando efetivamente de decisões e novos projetos em prol da saúde familiar. Acadêmicos necessitam contribuir como estudos feitos em redes de hospitais públicos acerca da capacidade de interação entre médicos, equipamentos e pacientes em busca de uma dinâmica favorável a todos. Em longo prazo, o sistema de saúde brasileiro ganhará novos rumos e a qualidade será uma consequência inevitável.