Corredores de hospitais lotados, pacientes sem atendimento, falta de exames médicos, sem leitos e equipamentos hospitalares; esse é o verdadeiro cenário da saúde pública brasileira. No entanto, esse cenário sempre foi comum devido à falta de investimentos, por parte do governo, que, gera a cada dia transtornos na vida de muitos pacientes. Os hospitais públicos de qualquer Estado ou município, sofrem com a escassez de investimento, do poder político, com isso quem acaba sofrendo são os pacientes, pois, quando não há profissionais para atender, encaram o grande desafio, conquistar uma vaga para poder fazer um exame ou tratamento. Assim como o caso de uma senhora, do interior de São Paulo, que esperou 2 anos para poder realizar uma mamografia e outra paciente que precisou viajar 400 km para fazer sua sessão de quimioterapia. Sendo que infelizmente, muitos, acabam morrendo, na fila de espera por algum atendimento, que, muitas vezes, não conseguem. Por outro lado, quem também sofre com os entraves, da saúde pública, são os profissionais da área, que, muitas vezes, não recebem o salário em dia, sofrem com a falta de materiais hospitalares como: luvas e seringas descartáveis; além disso, a falta de higiene dificulta o seu âmbito de trabalho. No segundo semestre de 2015, o setor de emergência, do hospital universitário fluminense, fechou às portas devido a esses transtornos. Consequentemente, muitos pacientes deixaram de ser atendidos. Sendo assim, é mais que necessário o investimento por parte do poder público, em suas várias instâncias na área da saúde. Isso se daria através de um plano de beneficiamento, no qual seria criado uma planilha de investimento, de cada hospital, em que cada repasse de dinheiro, do governo, deverá ser pautado, caso houver uma falta, imediatamente, deverá ser cobrado. Além disso, é válido a construção de centro de diagnósticos públicos, em toda as regiões, a fim de poder realizar todos os exames atendendo toda a demanda. Outro fator importante é a criação de um banco de reserva, em cada hospital, a fim de que se houver uma crise econômica, ou uma crise política, os hospitais poderão usufruir deste banco para que não fechem as portas em nenhum setor hospitalar.