A criação do SUS (sistema único de saúde) foi de fato decisiva na unificação dos meios de atendimento médico e hospitalar para toda a população sem restrições. Aliado a este programa foram implantados nos municípios brasileiros os Postos de Saúde Familiar que oferecem atendimento médico, vacinação e contribuem para o descongestionamento das filas em muitos hospitais. Ainda assim essas medidas não serão o suficiente enquanto a saúde estiver em quinto lugar nos investimentos do governo. A princípio, o valor destinado ao SUS pelo governo federal seria equivalente à 30% do orçamento da seguridade social, no entanto os valores aplicados atualmente não passam de 8%, além disso faltam nos hospitais e postos de atendimento as ferramentas e medicamentos essenciais para a atuação dos profissionais que atuam na área. O programa mais médicos que desde sua criação colocou mais de quinze mil profissionais no atendimento publico em todo o país, aumentou significativamente o número de pacientes atendidos, reduzindo a espera de quem precisa de atendimento especializado. Frente ao novo cenário de atendimento resurge, ainda mais intenso o problema da falta de medicamentos e estrutura, pois, o investimento para qualificar médicos não incluiu uma nova demanda crescente de recursos vinculados. Seguir a medicina preventiva com métodos naturais mais baratos e disseminação de informação à população como já é feito trata-se uma medida auxiliar, no entanto há com extrema urgência a necessidade de reestruturação e novo planejamento na distribuição e uso da verba pública que vise reduzir também a burocracia, pois, o dinheiro arrecadado no país é suficiente para atender à todas as necessidades existentes.