Título da redação:

Da precariedade à falta de conduta

Tema de redação: A polêmica gestão da saúde pública no Brasil

Redação enviada em 09/06/2016

O marco histórico brasileiro foi atingido em 1988, com a inserção do direito a saúde na Constituição, nascendo o SUS. Logo é assegurado pelo Estado esse direito igualitário a todo cidadão. Nesse contexto, essa garantia é motivo de debates e discussões entre médicos, educadores juntamente com estudantes em âmbito nacional, tendo em vista, a precariedade das infraestruturas nos leitos hospitalares aliado ao não cumprimento do Código de Ética Medica. São lastimáveis as filas nos grandes hospitais, pessoas doentes aglomeradas nos corredores sem qualquer tipo de atendimento prévio e preventivo podendo disseminar ainda mais doenças pelas vias respiratórias e possíveis infecções. O Hospital Das Clinicas da Unicamp, por exemplo, abrange um atendimento que vai além das regiões interioranas do estado de São Paulo, recebendo pacientes do sul do estado de Minas Gerais que viajam horas para fazer uma determinada operação, causando uma demora no atendimento, falta de equipamentos como macas, remédios, monitores de oxigênio e pressão. Isso evidencia a falta de uma politica de gerencia qualificada e bem distribuída no setor da saúde publica. Desse modo, Estado deve intervir para garantir a demanda das regiões brasileiras. Além disso, é fundamental para o exercício da medicina manter a responsabilidade e ética moral de conduta. De acordo com Confúcio o homem sem constância não pode ser consolador nem médico. De maneira análoga, o Conselho Federal de Medicina considera o ato de causar dano um paciente ou mesmo omissão, como imperícia, imprudência ou negligência e embora esse seja um artigo do Código de Ética Medica, há uma falta de seriedade na conduta por parte de alguns médicos, não atendando ao lidar com vidas humanas. Esse comportamento acaba agravando ainda mais a problemática da saúde brasileira. Diante desses problemas citados, portanto, o Estado deve avaliar não apenas os estudantes que formaram em medicina como também os médicos atuantes no mercado em suas respectivas áreas. Para efetivar as ações estatais, as universidades devem avaliar como o ensino está sendo difundido pelos professores, incluir um acompanhamento no processo de formação universitária para aptidão de carreira. Já as famílias, devem apoiar as decisões dos vestibulandos não exercendo pressão a escolha da medicina e causando uma má formação acadêmica. Assim, configura-se uma qualidade maior á saúde publica brasileira.