Para se discutir o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil, é preciso analisar diversas vertentes, tais como, a qualidade dos serviços prestados nas regiões do país, o direcionamento das verbas pelo governo e os resultados que estão sendo obtidos. Infelizmente, os serviços públicos apresentam baixa qualidade quando comparados aos privados. Dessa forma, é frequente haver por meio da corrupção, desvios de verbas separadas para a área da saúde, o que contribui para que muitos hospitais públicos sofram com falta de profissionais, equipamentos e leitos. Como consequência, é comum que os pacientes fiquem meses na lista de espera aguardando por consultas ou cirurgias. De acordo com a revista Veja, o Brasil está em 125° lugar em saúde no ranking mundial. Concomitantemente, os estados que abrigam as piores condições de atendimento pelo SUS é o Maranhão e a Paraíba. O que pode ser justificado por serem também regiões com elevado índice de pobreza. Entretanto, é fato que apesar de o sistema público se encontrar em uma situação complicada, o mesmo se desenvolveu após a implantação do programa Mais Médicos. As consultas para diabéticos e os pré-natais aumentaram respectivamente em 44 por cento e 11,3 por cento em relação há 2013 (de acordo com a Associação Brasileira de saúde). Mas as regiões mais pobres do Brasil, Norte e Nordeste, ainda carecem com a falta de médicos. Portanto, o SUS do Brasil ainda está deixando a desejar. Para que a qualidade dos serviços melhore e atenda a população que deles precisam, é necessário que mudanças sejam feitas. Como por exemplo, uma fiscalização mais intensa e rigorosa do destino das verbas reservadas à saúde, rodízio de profissionais nas regiões interioranas, abertura de mais postos, e melhoria na infraestrutura dos mesmos. Com essas medidas, é possível que no futuro o Sistema Único de Saúde brasileiro cresça e se desenvolva.