A saúde pública é um direito do povo brasileiro e um dever do Estado desde a Constituição de 1988. Nessa Constituição fica previsto que o governo é responsável pela administração, por garantir atendimento de qualidade e para que esteja disponível a todos. No entanto, até os dias atuais, a saúde no Brasil ainda possui inúmeros problemas na estrutura dos hospitais, falta de equipamentos, suprimentos e até mesmo carência de médicos. Essa realidade vem sendo enfrentada há algum tempo e faz com que milhares de pessoas sofram com a falta de leitos hospitalares, sendo acomodadas inadequadamente, a onde passam a ficar nos corredores. Além disso, há falta de medicamentos para tratamentos, principalmente de casos mais específicos e como se não bastasse muitos hospitais não possuem equipamentos para realização de exames que auxiliem no diagnóstico do paciente, ou estão quebrados e por isso muitos são dispensados pela ausência de vagas e médicos, sobretudo em locais mais afastados. Tudo isso se deve à má administração do governo em geral, uma vez que esse problema não só ocorre em um estado, mas em todo o território nacional. Em razão disso, muitos desistem de esperar pelo atendimento e não vão mais aos hospitais pelo fato de ter que esperar muito, já que estão sempre lotados e aqueles que não têm condições financeiras para um tratamento particular ou por costume, se automedicam e coloca a si meso em perigo. Contudo, o SUS (Sistema Único de Saúde) criado em 1970 é falho, assim como os programas Mais médicos, do governo Federal e o Programa Saúde da Família, visto que não suprem a real necessidade do país. Outrossim, em comparação aos demais países, o Brasil é o que menos investe na saúde, em torno de 48,2 % , dado que o Reino Unido tem o percentual de 83,5 %, a Espanha (70,4%), a Argentina( 67,7%) e a Austrália (66,6%), conforme levantamento da ONG Contas Abertas a apedido do Conselho Federal de Medicina (CFM). Portanto, fica claro que esse é um dos grandes desafios que a nação deve vencer. E para tal, se faz necessário medidas extremas com investimentos cruciais na infraestrutura dos hospitais já existentes, aumentando seus recursos para que possam adquirir mais medicamentos e distribuí-los a aqueles que não possuem renda disponível para comprar, suprimentos e equipamentos também são de grande importância para um atendimento excepcional. Além de mais vagas que devem ser criadas por meio da construção de novos hospitais, assim como nas faculdades para que aumente o número de médicos e profissionais da saúde, para que possam também se aprimorar. Todavia, o governo Federal ainda deve expandir seus programas e divulgar por meio da mídia os perigos da automedicação conscientizando a todos.