Um grande sistema público gerido pelo Estado compõe a saúde brasileira, o SUS, Sistema Único de Saúde. Criado em 1988 é regido por três princípios básicos: universalidade, integralidade e equidade. Porém, uma série de fatores têm causado insatisfações nos usuários, como as superlotações e os baixos investimentos. O Brasil, é o quinto país mais populoso e de maior território do mundo, entretanto, a saúde brasileira não tem crescido junto com a população. As grandes demandas de pacientes e as longas filas de esperas, são provas de que têm havido desproporção na formação do quadro atual de saúde. Os centros hospitalares, se estabeleceram em cidades de grande portes ou em capitais, em contra partida, as cidades pequenas e afastadas, que não apresentam condições básicas de saúde, enviam toda a demanda para os grandes centros, que ficam sobrecarregados e superlotados. Todavia, essa é uma consequência dos baixos investimentos em saúde. As descentralizações dos grandes centros, estariam ocorrendo se houvesse o investimento necessário na Atenção Básica e em programas como o Melhor em Casa, Núcleo de Apoio à Saúde da Família- NASF, entre outros. Ainda há, um dado alarmante que tornou-se questão de Saúde Pública, a segurança no trânsito, e requer investimentos nas ações preventivas, já que o número de feridos graves têm ultrapassado os 200 mil, pesquisa realizada pelo DATASUS. Contudo, é evidente que a Saúde Pública brasileira, requer mais atenção. Como, aumento do número de hospitais em regiões afastadas dos grandes centros, o Ministério da Saúde em parceria com as Secretarias de Saúde Municipais poderiam lutar por essas implantações. Além de realizar mais Conferências de Saúde nos municípios estimulando a participação da população, para que seja cobrado as melhorias que são desejadas. Assim, como a realização de campanhas de intervenções sobre a segurança no trânsito, a mídia, poderia ajudar na divulgação e na reeducação da sociedade.