A grande polêmica que gira em torno da saúde pública brasileira e sua gestão, tem como fator preponderante a sua ambiguidade além, é claro, dos problemas não resolvidos. Prova disto é que o programa de assistência à saúde pública brasileiro (SUS) é considerado um dos maiores do mundo, entretanto não propicia qualquer tipo de acesso à tratamentos e serviços para boa parte da população que necessita dele. Diante de tais fatos, é importante ressaltar que o Sistema Único de Saúde é reconhecido devido sua enorme abrangência, desde cuidados ambulatoriais simples até transplantes de órgãos. Além disso, possui programas de estímulo ao estudante como: mais vagas nas universidades e residências. O SUS é um serviço bem aplicado na teoria, porém, sua prática é mais complexa. Dificuldades de acesso aos serviços por parte da população, cortes de verbas aos financiamentos estudantis e falta de condições básicas de trabalho fazem com que essa proposta de gestão se mostre ineficiente e duvidosa, levantando questionamentos significativos sobre sua credibilidade. Ainda é importante salientar que, diante de inúmeros escândalos de desvios de verbas e cortes à programas essenciais como este, o direito constitucional do cidadão à saúde pública, fica cada vez mais latente. Tudo isso, instala o caos dentro de hospitais e postos de saúde, sendo médicos e enfermeiros a linha de frente alvos dessa indignação. Por fim, é de senso comum que mudanças nesse cenário são urgentes. Propostas simples de mudança de modelo hospitalocêntrico para preventivo, e incentivos aos profissionais de saúde com condições de trabalho dignas, podem transformar situações dramáticas que a saúde pública vem enfrentando, além de agregar mais coerência à ela.